segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Sobre o filme “Minha Mãe” de Nanni Moretti, 2015.















A Arte e o Luto.
«O Grande Peixe» de Tim Burton, 2003. «O Quarto do Filho» de Nanni Moretti, 2001. «Amor» de Michael Haneke, 2013. «Tudo Vai Ficar Bem» de Wim Wenders, 2015. São filmes hiper-realistas sobre a assunção de um sentimento sem senso. Só a arte pode ocupar o espaço de uma tal ausência. Só a arte traduzirá um espectro tão vazio que chega a encher o universo. «Minha Mãe» de Nanni Moretti refaz a estrutura de uma família nesse trajecto desértico e impuro, entre o remorso e um carinho perdido mas reeleito e refeito em reconstrução velocíssima. Memória e Luto, os mais amados frutos do Tempo.

jef, dezembro 2015

Moretti, Nanni “Minha Mãe” (Mia Madre). Margherita Buy, John Turturro, Giulia Lazzarini, Nanni Moretti, Beatrice Mancini. França / Itália, 2015, Cores, 107 min.

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