sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Vá lá. 2015, um balanço!


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A razão da influência.
Deixarmo-nos influenciar é uma espécie de arte entre a Humildade e o Orgulho. Não sei explicar. A verdadeira arte da Curiosidade. Mário de Carvalho, Benjamin Clementine, Nanni Moretti, são três razões pelas quais 2015 não me deixou indiferente.
Reconhecer que, a cada momento, as atmosferas e as circunstâncias mudam a nossa visão e podem alterar a ideia e a crítica que sobre ela fazemos, não será sempre tranquilizador mas é a garantia de que ainda nos podemos mobilizar. Ser influenciado pelos olhares, pelas artes, pelas obras, pelas pessoas, satisfaz. E quem disser o contrário pode ter mesmo razão! Das duas, três: (1) ou a ideia alheia qualifica a nossa perspectiva; (2) ou rectifica-a; (3) ou cria uma terceira situação ainda melhor que as duas anteriores individuais... Enfim, influências!

Sobre os demais motivos pelos quais a memória sublinhará o ano de 2015, ficarão eles reservados para outras esferas.
 
E que 2016 venha com novas paisagens!

jef, janeiro 2016
 
«Quem disser o contrário é porque tem razão», Mário de Carvalho, Porto Editora 2014.
«At least for now», Benjamin Clementine, Behind 2014.
«Minha mãe / Mia madre», Nanni Moretti, 2015.

1 comentário:

  1. Gosto da forma como resumes a tua vivencia e percepcao do conceito de influencia. Acho brilhante

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