Dou-me
conta dos Future Islands ao sétimo álbum. Algures em Baltimore, Maryland, Estados Unidos da América. Gerrit
Welmers (programação e teclados), William Cashion (baixo e guitarras), Samuel
T. Herring (voz e poemas), Michael Lowry (percussão). Deixando lá para trás, em
2008, «Wave Like Home», o primeiro álbum.
Um
disco, pelo que se diz na net, criado sob o véu do isolamento da pandemia, do
afastamento, do abandono, da procura de algo do outro lado da parede, da linha
telefónica, da margem oposta do oceano. Uma tristeza vigorosa, uma toada pontuada
pela batida electrónica ou pelo grito lançado do punk do centro da capital
para a pista de dança perdida num qualquer lugarejo, num final de noite. Tudo
parecendo simples e directo. Tudo quase antigo, quase romântico, quase
sinfónico. Quase provocando saudades do que ainda não conhecíamos.
Uma produção principesca editada pela 4AD, acompanhando uma discreta mas não menos principesca arte gráfica, assente na muito recomendável arte plástica.
O
algoritmo biológico da minha velha memória leva-me até aos The National ou aos
Despeche Mode.
jef,
abril 2025
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