Sobre o livro «Amok, O Doido da Malásia» de Stefan Zweig. Livraria
Civilização, 1942, 3ª edição, edição fac-símile de uma colecção contemporânea
do jornal «Público». Comprado no dia 25 de Abril de 2016, Vila Franca de Xira.
5,95€.
Stefan Zweig representa o século XX. O horror e o esplendor.
Tal como o século, Stefan Zweig pode ser esquecido como
escritor mas regressa sempre como personagem trágica de um mundo que não tem volta diversa a dar. Será como a literatura do século XX, entre a leitura amorosa do
romance e a penalização difícil da crítica. Hoje em dia quanto valerá a escrita
de Stefan Zweig, que tanto rendeu pelo meio do dito século? Quem
desclassificará um autor que tão bem descreveu a tragédia feminina, a solidão,
o desamor, a obsessão?
Stefan Zweig é um mestre a escrever a história de alguém que
conta a sua vida a um narrador inicial. Não sei como se chamará o método. Assim
o fez em «Vinte e Quatro Horas da Vida de Uma Mulher». Assim escreveu nas três
novelas que compõe este livro: «Amok», «Carta de Uma Desconhecida» e «A
Colecção Invisível, um Episódio da Inflacção Alemã».
Por mim, voltarei sempre a Stefan Zweig.
Voltaremos sempre ao século XX.
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