Em onze curtos contos William Saroyan entrega-nos
o Manual da Cordial Discordância,
a Enciclopédia da Desobediente Lisura e da Resistência Fleumática,
o Tratado da Sagaz Condescendência para atingir o tão
desejado e inútil fim.
Um livro sobre a loucura contemplativa e a elegante inocência
de uma juventude nascida pelos desertos de Fresno, Califórnia, sobre infantes descendentes
de todos os povos que devem cumprir a tradição americana da Emerson School de
há um século. Todos são estrangeiros em casa e até o índio Locomotiva 38 da
tribo Ojibway não pertence ao cenário.
Sobre os mais velhos loucos-sãos, primos, tios, merceeiros e
afins, recai o olhar complacente de Aram Garoghlanian, o jovem americano-arménio
sem sotaque, amigo de todos, ou pelo menos compreensivo, que, mais tarde, ao
partir de camioneta para Nova Iorque, é salvo pelo profeta em fato-macaco e
passa a acreditar em tudo.
«O Meu Nome É Aram» é um extraordinário Dicionário de Tão Bem
Escrever pequenas histórias, loucas narrativas, diálogos libertários.
A bela tradição de Oscar Wilde, Edgar Allan Poe, Mark
Twain, Charles Dickens, Jerome K. Jerome…
jef, março 2019
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