Há discos assim. Tomam-nos de
assalto!
Este é um deles. A música popular brasileira
foi, é, será sempre deste modo. Moderna, ancestral, antiga, já ouvida, sempre
nova, a colocar o coração nas mãos e a alma dos sapatos no samba.
Um magnífico hífen que liga a
maravilhosa África à relha Europa. Uma espécie de Juno que descobre o feitiço
de novas Ítacas.
Martinho da Vila, Chico Buarque,
Moreno Veloso, Arnaldo Antunes, António Zambujo, Adriana Calcanhoto, Jacques
Morelenbaum...
É tão bom voltar ao ponto de partida, ao que já fomos, sabendo
que ele nos entregará a um ponto desconhecido do futuro.
Simples, fácil, difícil, complexo.
É tão bom dançar!
Maravilhoso!
jef, agosto 2016
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