segunda-feira, 17 de junho de 2024

Sobre o livro «Smoke Bellew» de Jack London, Livraria Civilização 1966 (1912). Tradução e Capa de Aureliano Sampaio.



 







Se existe um autor sério que é porto de abrigo para a leitura de aventuras, ele é Jack London. A ele voltamos com aquele espírito infantil de descobrir uma floresta acolhedora e forte mas também coberta de gelo, provações, privações, lobos e pesquisadores de ouro.

Aqui se contam seis aventuras, mais ou menos falhadas, mais ou menos humorísticas, mais ou menos românticas de Christopher Bellew que, no colégio se torna Chris Bellew; que em São Francisco, entre copos e jornais decadentes, como o Billow, passa por Kit Bellew. Mais tarde, invectivado pelo austero, talvez espartano, tio John Bellew, parte para o gelado e inóspito Klondike, a caminho de Dawson, no Yukon. Aí passará a Smoke Bellew, deixando de ser o copinho de leite e chechaquo, tornando-se um verdadeiro bandeirante do ouro. Encontrará a bela e irreverente Joy Gastell e partilhará as provações e o humor com o companheiro de tropelias Shorty.

Comprei-o na Feira do Livro de Lisboa, no dia 18 de junho de 1974, como anotei na folha de rosto, já lá vão os bem medidos 50 anos, certamente motivado pelo meu pai, pois Jack London era um dos seus autores predilectos.

Um livro de puro prazer de leitura. Belamente traduzido e com uma capa linda, ambos de Aureliano Sampaio.

 

jef, junho 2024

Sem comentários:

Enviar um comentário