segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Sobre o disco «A Pele do Futuro» de Gal Costa, Biscoito Fino, 2018














«Vou seguir a minha vida
Não sou mais uma menina
Tenho que enfrentar o mal
Seja lá qual for
Me fortalecer na dor»
                            (Hyldon)

Em 1978, Gloria Gaynor cantava «I Will Survive».
Em 2018, Gal Costa vai à raiz da ‘dance music’ dos anos 70 e canta o poema de Hyldon. Resistência, passado consumado e futuro garantido.

«Livre do amor para amar, alforriada das canções melosas» escreve Adriana Calcanhoto.
«Cabelos e unhas, parece que, tenazes, ainda crescem depois que a gente não estiver» escreve Paulinho Moska.
«Sou libelo do perdão escrito pela mão sagrada do avatar que está em todo o lugar e a todo o tempo dentro de nós.» escreve Guilherme Arantes.
Gal Costa e Maria Bethânia cantam «Minha mãe me deu a vida e sempre ela me dará.»
Gilberto Gil diz: «A casca da ferida se formando, a cicatriz na pele do futuro. Não mais o esperma e o óvulo da morte.»

Gal Costa canta: «Sou filha de todas as vozes que vieram antes. Sou mãe de todas as vozes que virão depois.» (Nando Reis)

E ainda tem o início «Sublime»!! (Dani Black)

O Tempo! Quem quiser defender-se do Futuro, receber o Passado e resistir ao Presente, o melhor é limpar as lágrimas e ir dançar! Gal Costa tem 73 anos de idade, 53 de carreira e tem a razão absoluta. Ela explica tudo nestas 13 canções fabulosas.
Pupillo (direcção musical) e Marcus Preto (direcção artística), também!

jef, fevereiro 2019

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