Nada de
novo na Frente Ocidental. Contudo…
Beck
Hansen tem aquele dom muito seu de ir corrigindo o próprio passado musical através
de um modo futuro ou maneira de ser que se assemelha a um «método» ou um «sistema»
mas que também se pode aproximar do caos das partículas que, a determinado momento, jamais confirmam o lugar onde se
encontram.
Desde 1994,
com esse célebre «Mellow Gold» e todos os outros álbuns mais ou menos
escondidos (inqualificáveis, finos, brutos, barulhentos, dançantes, festivos,
amáveis), que nos habituámos a esse modo hip-hop-transgénico-vegan / trash-bossa-nova /
folk-heavy-country / pop-rock-delight.
Pode
«Colors», com as 10 canções, não construir verdadeiramente nada de novo a ocidente da
novidade mas traz Beck de novo. Colors – Seventh Heaven – I’m So Free – Dear
Life – No Distraction – Dreams – Wow – Up All Night – Square One – Fix Me.
À 20ª audição revejo o espelho de «Mellow Gold». E isso é bom. Pois as origens nunca estão onde nos prometeram… E o futuro da música também nada nos garantirá!
À 20ª audição revejo o espelho de «Mellow Gold». E isso é bom. Pois as origens nunca estão onde nos prometeram… E o futuro da música também nada nos garantirá!
«Colors». Nada
mais simples! Nada mais Pop! Nada mais primaveril para o início do Inverno! Se
não existem notícias a Ocidente, viremo-nos para os restantes pontos cardeais. Façamos
as articulações articularem. Dancemos a Oriente!
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