Carvalho-negral
Quercus pyrenaica Willd.
Família
Fagaceae
Chamam-no
assim porque a página inferior das folhas é coberta por um tomento abundante,
lanoso e escuro. Essas folhas características são membranáceas, têm um recorte
profundo e lobos estreitos, arredondados no ápice. O fruto é uma glande ovóide
bastante envolvida pela taça. A copa desta caducifólia é irregular e ampla, que
pode em alguns casos superar os 20 metros de altura, sendo o fuste coberto por
ritidoma castanho-acinzentado, fendido em placas.
É
um carvalho que ocupa matas na região interior do Minho, Trás-os-Montes e
Beiras, com clima de influência atlântica e continental, apresentando aí os
indivíduos mais imponentes. Dizem que é de montanha por se desenvolver melhor a
altitudes entre os 400 e os 1500 metros, preferindo solos leves, siliciosos, de
origem granítica. Contudo, pela sua apreciada madeira de qualidade ou pelo uso
excessivo do material de talhadia, em revoluções de corte mais curtas, pode a
sua conservação nas áreas de regeneração natural ser urgente, preservando um ecossistema
rico e único e o futuro da exploração do seu material produtivo.
Curioso
o facto de ser espontâneo na Península Ibérica, na região ocidental de França e
em Marrocos mas estar praticamente ausente nos Pirenéus.
* botânica
Sagrado esse Carvalho...! Obrigado por me teres ajudado a matar as saudades que tenho dele.
ResponderEliminarSão árvores que somos nós! Continuarei a colocar de vez em quando! Obrigado!
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ResponderEliminarO género Quercus tem umas belas espécies.
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